
Um alerta grave foi disparado nos Estados Unidos: hackers chineses conseguiram invadir celulares de autoridades do alto escalão sem que ninguém precisasse clicar em links. A falha colocou em risco dados sensíveis do governo, do setor de tecnologia e até da imprensa.
📲 Invasão sem clique: o novo nível da espionagem
Segundo investigadores de cibersegurança dos EUA, um grupo de elite ligado à inteligência chinesa vem explorando falhas em smartphones de pessoas estratégicas, incluindo membros da Casa Branca e envolvidos na campanha de Trump.
“O mundo está vivendo uma crise de segurança móvel agora”, afirmou Rocky Cole, ex-agente da NSA.
Esses ataques usam vulnerabilidades que não exigem ação do usuário — ou seja, o simples fato de estar com o celular ligado já pode ser suficiente para ser espionado.
🎯 Quem está na mira?
As vítimas têm um padrão: atuam em áreas do interesse do governo chinês e já haviam sido alvo de espionagem antes. Os celulares invadidos pertenciam a políticos, jornalistas e especialistas em tecnologia.
Até agora, nenhum grupo foi oficialmente responsabilizado, mas todas as pistas apontam para hackers com ligações ao governo chinês.
🕵️♂️ Troca de acusações entre EUA e China
Em meio a essa tensão digital, os EUA acusam abertamente a China de espionagem cibernética, enquanto Pequim rebate dizendo que os americanos também praticam ciberataques disfarçados de “segurança nacional”.
“Os EUA usam métodos desprezíveis para roubar segredos”, disse Lin Jian, porta-voz do governo chinês.
A disputa digital inclui desde restrições a empresas chinesas em redes de telecomunicações até investigações sobre a presença dessas empresas em solo americano.
📶 Redes móveis: o ponto fraco
Mesmo com a proibição formal da presença de empresas chinesas nas redes dos EUA, a infraestrutura global ainda é compartilhada. Isso cria brechas que podem ser exploradas em possíveis conflitos geopolíticos, alertam especialistas.
“O povo americano precisa saber se a China está usando empresas para se infiltrar silenciosamente em nossa infraestrutura crítica”, disse o deputado John Moolenaar.
📉 Segurança digital atrasada
Celulares hoje controlam tudo: acesso bancário, agendas políticas, dados militares, redes elétricas… Mas a popularização desses dispositivos foi mais rápida do que a evolução da segurança digital.
Mesmo autoridades de alto nível cometem erros simples que colocam em risco informações valiosas. Um exemplo foi o conselheiro de Trump, Mike Waltz, que incluiu sem querer um jornalista em um grupo secreto no Signal.
⚠️ Atenção redobrada: o elo fraco ainda é o usuário
Não adianta ter o celular mais seguro se o usuário ignora cuidados básicos. Outra falha grave envolveu o secretário de Defesa dos EUA, que usava Signal burlando os protocolos do Pentágono em um PC pessoal.
Para tentar melhorar o cenário, o governo lançou um “selo de confiança cibernética”, que será dado a aparelhos que seguem requisitos rígidos de segurança.
🧠 Fica o alerta: a guerra digital já está em curso — e muitas vezes, ela começa silenciosamente, no bolso de alguém desatento.