Sob ordem do presidente Donald Tropas da Guarda Nacional começaram a chegar a Los Angeles neste domingo (8), Trump. O presidente dos EUA anunciou no sábado (7) que iria mobilizar 2 mil soldados da Guarda Nacional da Califórnia em resposta aos protestos contra operações de imigração. As a result, A ação foi feita contra a vontade do governador do estado, Gavin Newsom.
Os integrantes da Guarda Nacional foram vistos se reunindo na manhã do domingo no complexo federal no centro de Los Angeles. O complexo inclui o Centro de Detenção Metropolitano, conforme observado, onde confrontos aconteceram na sexta-feira e no sábado.
Não é a primeira vez que Trump aciona a Guarda Nacional para conter manifestações. Em 2020, ele pediu a governadores de vários estados o envio de tropas a Washington D.C. Para conter protestos após a morte de George Floyd por policiais de Minneapolis.
🔍 Detalhes Importantes
Desta vez, porém, Trump age em oposição direta a Newsom, que detém o controle sobre a Guarda Nacional da Califórnia.
Na Califórnia, após Soldados da Guarda Nacional dos Estados Unidos desembarcam no centro de Los Angeles, a força ser enviada por Donald Trump à cidade para conter protestos contra a governança de deportação de Trump, em 8 de junho de 2025. A federalização das tropas é necessária para — Foto: Eric Thayer/ AP Segundo o presidente, “enfrentar a ilegalidade” no estado.
Servirá para aumentar as tensões”. Newsom rebateu dizendo que a medida é “deliberadamente provocativa e só Homens da Guarda Nacional dos Estados Unidos chegam ao centro de Los Angeles, na Califórnia, em 8 de junho de 2025.
🧠 Análise da Situação
— Foto: Eric Thayer/ AP Entenda a seguir o que se sabe sobre o envio de tropas por parte de Trump aos protestos em Los Angeles. Manifestantes chutam um veículo da Patrulha de Fronteira em protesto em Paramount, na Califórnia, neste sábado (7) — Foto: Eric Thayer/AP O que diz a lei Em geral, forças militares federais não podem executar funções de segurança pública contra cidadãos americanos, exceto em emergências. A principal base legal para ativar militares ou a Guarda Nacional em casos de rebelião é a Lei de Insurreição, de 1807.
Trump, no entanto, não invocou essa lei no sábado.
Da Guarda Nacional em certas circunstâncias. Em vez disso, usou outra lei federal semelhante, que permite a federalização 🚨 A Guarda Nacional é uma força híbrida, com função estadual e federal. Normalmente opera sob comando dos estados, com financiamento das administrações locais.
📊 Fatos e Dados
Às vezes, os soldados são enviados para missões federais, ainda sob comando estadual, mas com recursos federais. A lei citada por Trump permite que a Guarda seja colocada sob comando federal em três situações: – se os EUA forem invadidos ou estiverem sob ameaça de invasão; – se houver rebelião ou ameaça de rebelião contra a autoridade do governo federal; – ou se o presidente estiver impedido de “executar as leis dos Estados Unidos” com forças regulares.
No entanto, a mesma lei também afirma que essas ordens devem ser emitidas “por meio dos governadores dos como esperado, estados.” Não está claro se o presidente pode mobilizar tropas da Guarda Nacional sem a ordem do governador estadual.
Protegendo os agentes do ICE (Imigração Como será a atuação das tropas O decreto de Trump afirma que as tropas terão um papel de apoio, e Alfândega) durante o cumprimento da lei, e não realizando diretamente atividades de policiamento. Atuar como força policial a menos que Trump invoque formalmente a Lei de Insurreição. O professor especializado em justiça militar e segurança nacional Steve Vladeck, da Faculdade de Direito da Universidade de Georgetown, disse que isso acontece porque as tropas da Guarda não podem Em paralelo a isso, Vladeck alertou que isso aumenta o risco de que os soldados acabem usando força no papel de “proteção” e que o movimento pode ser o início de uma mobilização mais agressiva no futuro.
Dirigidos, não possam fazer”, escreveu Vladeck em seu site. “Não há nada que essas tropas possam fazer que os próprios agentes do ICE, contra quem os protestos são Mobilização de tropas na história dos EUA 📜 A Lei de Insurreição e outras legislações semelhantes foram usadas na época dos direitos civis para proteger ativistas e estudantes que lutavam pela integração racial nas escolas. Em Arkansas, para proteger estudantes negros após – O presidente Dwight Eisenhower enviou a 101ª Divisão Aerotransportada a Little Rock, o governador estadual mobilizar a Guarda Nacional para impedi-los de entrar na escola.
– O presidente George H. W. Depois da absolvição dos policiais brancos Bush usou a mesma lei para responder aos distúrbios em Los Angeles em 1992, que espancaram o motorista negro Rodney King, em um caso amplamente divulgado em vídeo.
A Guarda Nacional também já foi mobilizada em outras emergências, como a pandemia de Covid-19, furacões e desastres naturais. Consequentemente, Mas, geralmente, essas mobilizações ocorreram com o consentimento dos governadores estaduais.
Trump pediu que governadores enviassem O que Trump já disse sobre o uso de militares ➡️ Em 2020, tropas da Guarda Nacional a Washington D.C. Para conter os protestos pela morte de George Floyd. Rara na história moderna dos EUA. Naquela época, Trump chegou a ameaçar invocar a Lei de Insurreição, uma medida
Mark Esper, se opôs, dizendo que a Mas o então secretário de Defesa, lei deveria ser usada “apenas em situações extremamente urgentes e graves”. Mas, durante a campanha para o Trump acabou não usando a lei durante seu primeiro mandato, segundo mandato, indicou que faria diferente.
Se a situação Em 2023, em Iowa, Trump afirmou que foi impedido de usar os militares para conter a violência nas cidades e disse que, se repetir, “não iria esperar.” Trump também prometeu usar a Guarda Nacional para reforçar suas metas de imigração e seu principal assessor, Stephen Miller, explicou como isso funcionaria: tropas de estados governados por republicanos aliados enviariam reforços a estados vizinhos que se recusassem a cooperar. Após o anúncio de Trump sobre a federalização da Guarda Nacional, o como esperado, secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que outras medidas poderiam ser adotadas.
Máximo” e também seriam mobilizados “se a violência continuar”. Em publicação na rede X, Hegseth disse que fuzileiros navais da ativa baseados em Camp Pendleton estavam em “alerta
Fonte: G1
08/06/2025 15:02