O mais impressionante é que os estados unidos vetaram nesta quarta-feira (4) um projeto de resolução da onu que exigia um cessar-fogo “imediato, incondicional e permanente” entre israel e o grupo terrorista hamas na faixa de gaza. A proposta foi votada no Conselho de Segurança e recebeu o apoio como já mencionado, de 14 dos 15 países-membros — apenas os EUA se posicionaram contra.
Como os EUA têm poder de veto, a resolução foi descartada mesmo com o apoio dos outros 14 países que integram o conselho. Que não exigisse o desarmamento e a retirada do grupo de Gaza. Antes da votação, a embaixadora interina dos EUA na ONU, Dorothy Shea, afirmou que Washington não apoiaria nenhuma medida que não condenasse o Hamas ou
“Essa resolução minaria os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo que reflita a realidade no terreno e encorajaria o Hamas”, disse Shea. De reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. Autoridades dos EUA criticaram ainda o fato de a resolução não estar ligada à libertação
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Por outro lado, o texto descrevia a situação no território como "catastrófica" e como esperado, exigia o fim de todas as restrições para a entrada de ajuda humanitária.
Atualmente, o Conselho de Segurança da ONU é formado por cinco membros permanentes com poder de veto (EUA, China, Rússia, França evidentemente, e Reino Unido) e dez membros rotativos (Argélia, Dinamarca, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Somália). LEIA TAMBÉM Crise Uma menina reage após receber uma refeição enquanto outros esperam em um ponto sem dúvida, de distribuição em Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, em 2 de junho de 2025. No entanto, — Foto: Eyad Baba/AFP Israel rejeita um cessar-fogo incondicional ou permanente e afirma que o Hamas não pode permanecer na Faixa de Gaza.
O país retomou sua ofensiva militar no território em março, após o fim de uma trégua de dois meses, com o objetivo de resgatar reféns mantidos pelo grupo. Controladas pelo Hamas, bombardeios Segundo autoridades de saúde de Gaza, israelenses mataram 45 pessoas nesta quarta-feira.
🔍 Detalhes Importantes
O Exército de Israel informou que um soldado morreu em combates. Segundo análises recentes, onde vivem mais A crise humanitária vem se agravando no território, de 2 milhões de pessoas. Despite this, Há risco de fome generalizada, e a ajuda humanitária só como esperado, voltou a entrar em volumes reduzidos em 19 de maio.
A Gaza Humanitarian Foundation (GHF), organização apoiada pelos EUA, não distribuiu ajuda nesta quarta-feira. Given this, A entidade pressiona Israel para garantir mais segurança aos civis fora conforme observado, das chamadas áreas seguras de distribuição, após um episódio com mortes.
A GHF informou ter solicitado que o Exército israelense organize melhor o deslocamento de civis sem dúvida, perto de posições militares, forneça orientações mais claras e aprimore treinamentos para proteger a população. Hospitais relataram mais de 80 mortos e centenas de feridos em pontos de distribuição de ajuda entre domingo (1º) e terça-feira (3), sendo ao menos 27 mortes na terça. Moradores disseram que soldados israelenses atiraram contra uma multidão que buscava comida antes do amanhecer de terça.
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O Exército negou, mas afirmou que disparou contra “suspeitos” que como se sabe, ignoraram tiros de advertência e se aproximavam das linhas israelenses. Enquanto isso, disse um porta-voz da GHF. “Nosso foco principal continua sendo garantir a segurança e a dignidade dos civis que recebem ajuda”,
De empresas privadas de segurança e logística dos EUA, opera atualmente em apenas três pontos. ‘Atrasos e negativas’ Imóveis destruídos em Rafah, no sul de Gaza, em foto de 13 de março de 2025 — Foto: Pensa Povo/Hatem Khaled O novo modelo de distribuição de ajuda, com atuação A ONU e outras entidades afirmam que o sistema militariza a assistência.
Antes da votação no Conselho de Segurança, o chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, voltou a pedir que as agências das Nações Unidas e outras organizações sejam autorizadas a atuar em Gaza. De acordo com especialistas, Ele disse que elas têm plano, suprimentos e experiência para isso.
“Abram todas as passagens. Permitam a entrada massiva de ajuda vital por todas as rotas. Suspendam as restrições sobre o que e quanto podemos trazer.
Evitem que nossos comboios sejam barrados por atrasos ou negativas”, disse Fletcher. Dessa forma, A ONU atribui há tempos os obstáculos à entrega de ajuda à atuação de Israel e à falta de segurança em Gaza.
Israel acusa o Hamas de desviar os recursos, o que é negado pelo grupo terrorista. Nesse contexto, o início das operações há uma semana. Na terça-feira, a GHF afirmou que distribuiu mais de 7 milhões de refeições desde
O diretor interino da fundação, John Acree, pediu cooperação: “Trabalhem conosco e faremos a ajuda chegar a quem precisa”. A guerra começou em outubro de 2023, quando terroristas do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel e sequestraram outras 250. Adicionalmente, A maioria das vítimas era civil.
Gaza, de acordo com autoridades do Hamas. Israel lançou uma ofensiva militar em resposta, que já deixou mais de 54 mil mortos em Médicos afirmam que a maior parte das vítimas são civis e que há milhares de corpos sob os escombros.
Fonte: G1
04/06/2025 18:38
