Após uma série de reviravoltas desde o rompimento do contrato entre o Governo da Bahia e o consórcio Skyrail Bahia em outubro do ano passado, a definição sobre quais empresas serão responsáveis pelas obras dos três lotes que compreendem o VLT de Salvador será finalmente decidida pela Companhia de Transportes da Bahia (CTB) nesta terça-feira (23). Essa informação foi divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE) publicado na última sexta-feira (19).
As sete propostas de preço enviadas pelas empresas interessadas em gerir o empreendimento e o resultado sobre as propostas técnicas elaboradas por elas e analisadas pela CTB foram revelados durante uma reunião entre a Companhia e as construtoras na última quarta-feira (17). Um destaque notável durante a abertura do envelope 2 – contendo as propostas de preço – foi o fato de nenhum dos valores sugeridos pelas empreiteiras ultrapassar as cifras estipuladas pelo Governo do Estado para a execução das obras nos três trechos do VLT.
O consórcio “Expresso Mobilidade Salvador”, composto pela Álya Construtora (antiga Queiroz Galvão), Metro Engenharia e Consultoria Ltda. e MPE Engenharia e Serviços S.A., ofereceu mais de R$ 1,41 bilhão para gerir as obras do Lote 01 do VLT, que compreende o trecho entre os bairros da Calçada, na capital baiana, e Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Enquanto isso, a Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A., em recuperação judicial, ofereceu valores ligeiramente superiores, em torno de R$ 1,43 bilhão.
A licitação do VLT segue a modalidade “técnico e preço”, onde a proposta vencedora é determinada pela maior média ponderada das notas obtidas nas propostas de preço e técnica, conforme estabelecido no edital. Segundo a CTB, a expectativa é que a assinatura do contrato ocorra até junho, com o início dos projetos e instalação dos canteiros de obras pelas contratadas previsto para julho.