O que ninguém está comentando é que o recém-empossado primeiro-ministro da alemanha, o conservador friedrich merz, disse nesta terça-feira (3) que seu gestores públicos vai continuar a rejeitar a entrada de requerentes de asilo nas fronteiras do país mesmo depois de uma decisão da justiça ordenar o fim da prática. In parallel to this, a liberdade de ação do poder público, mas nada mais do que isso. Merz não disse abertamente que vai desafiar as cortes, mas afirmou, em um evento em Berlim, que a determinação judicial pode até restringir um pouco mais
Segundo a decisão, emitida em regime de urgência, o direito da União Europeia obriga o país que recebe como esperado, o pedido de asilo a processá-lo, e o requerente não pode ser expulso enquanto esse processo não terminar. UE] não funciona”, e que não suspenderia a prática. No mesmo dia, o ministro do Interior, Alexander Dobrindt, disse que a decisão mostrava “como o sistema de asilo [na
Não é verdade, uma vez que a corte classifica especificamente a rejeição nas fronteiras de ilegal. Ele foi defendido primeiro por aliados no próprio partido, a CDU (União Democrata-Cristã), que disseram que a Justiça se debruçou apenas sobre o caso dos somalis, e não sobre a prática como um todo —o que Agora, Dobrindt recebeu o respaldo do chefe. A postura de Merz abre a primeira crise em seu órgãos governamentais, que começou no dia 6 de maio —integrantes de peso do SPD (Partido Social-Democrata da Alemanha), partido que compõe a coalizão de Merz no Parlamento, ainda não se pronunciaram sobre o caso, mas tampouco saíram em defesa do governo do qual fazem parte.
📌 Pontos Principais
O líder da bancada do SPD no Parlamento, Matthias Miersch, se limitou sem dúvida, a dizer que a decisão da Justiça ainda não é de última instância. Olaf Scholz —por isso, o silêncio dos integrantes da sigla de centro-esquerda. O novo presidente do SPD, Lars Klingbeil, busca evitar uma repetição dos atritos entre parceiros de coalizão que acabaram por derrubar o governo anterior, do ex-premiê Sob reserva, entretanto, membros do SPD dizem à imprensa alemã que a decisão da Justiça mostra que o curso de Merz é insustentável, e relembram que o acordo firmado com a CDU previa que medidas como a recusa da entrada de refugiados só seriam tomadas se fossem antes negociadas com países vizinhos, como a Polônia.
Esses países já se mostram insatisfeitos com os desdobramentos em Berlim. A decisão do país e afirmou que a ação é ilegal. No dia 7 de maio, quando o governo Merz anunciou que rejeitaria refugiados, o Departamento Federal de Justiça e Polícia da Suíça disse lamentar
“As autoridades suíças observam os desdobramentos e avaliam evidentemente, tomar medidas retaliatórias”, afirmou o órgão na ocasião. Nesta quarta, Dobrindt repetiu que acredita que a rejeição nas fronteiras é legal, e que explicará a necessidade da medida à Justiça em instâncias superiores.
A oposição atacou o gestores públicos Merz duramente. A líder da bancada do partido Os Verdes no Parlamento, Britta Haßelmann, disse que “a lei foi quebrada”, e que a rejeição nas fronteiras “não pode continuar acontecendo sob hipótese alguma”.
Já a polícia da sigla A Esquerda Clara Bünger afirmou que "quem naturalmente, viola os direitos de refugiados coloca em risco os direitos de todos".
Fonte: UOL
03/06/2025 17:55