O detalhe que poucos perceberam é que o presidente do banco central, gabriel galípolo, reforçou nesta segunda-feira (2) sua posição crítica em relação ao uso do iof (imposto sobre operações financeiras) como instrumento de arrecadação ou apoio à administração monetária. Após reação negativa do mercado. Há duas semanas, o governo anunciou uma elevação no IOF cobrado sobre diversas operações financeiras – mas começou a recuar no mesmo dia,
O Congresso começou, nos dias seguintes, a se movimentar para aprovar uma derrubada do decreto presidencial, algo inédito nos últimos 25 anos. “Sempre tive a visão de que a gente não deveria usar como se sabe, o IOF nem para questões arrecadatórias nem para apoiar política monetária. Como está bem definido”, afirmou Galípolo, durante Acho que é um imposto regulatório, evento com analistas do mercado financeiro.
IEDI, Guilherme Gerdau na sede da entidade na região da avenida Paulista. O Presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo participa nesta sexta-feira (14) de uma reunião com o presidente da Fiesp, Josué Gomes e do O uso do IOF pode gerar interpretações negativas no setor econômico internacional. — Foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/Pensa Povo CONTEÚDO Risco de sinalizar controle de capitais No caso das operações de câmbio, o presidente do BC alertou que Também comentou o uso do imposto em operações de crédito. “O receio é que possa soar como controle de capitais, o que não é desejado.” IOF no crédito também deveria ser regulatório Galípolo
🔍 Detalhes Importantes
Segundo ele, o ideal seria que o IOF não induzisse distorções entre diferentes linhas de financiamento. Alternativas de crédito — mas ponderou que isso deve ser feito com cuidado. “Não é desejável que se escolha uma linha específica em função de uma arbitragem tributária.” Apesar disso, ele considerou razoável o uso do IOF para criar isonomia entre “Dizer que vai pensar em usar o IOF para elaborar isonomia como se sabe, das alternativas de crédito, eu acho que é coerente com o instrumento.
Mas… Em que patamar?
Aí é uma outra discussão.”
Fonte: G1
03/06/2025 02:19