Em uma reviravolta inesperada, o secretário de estado dos estados unidos, marco rubio, anunciou nesta quarta-feira (28) restrições de visto contra autoridades estrangeiras que são “cúmplices de censura a americanos”. Ele citou a América Latina, mas não listou quem será afetado. O ministro do STF Alexandre de Moraes pode como se sabe, ser um dos alvos da medida (leia mais abaixo).
Após o anúncio, Jason Miller, um consultor de Trump, marcou Moraes evidentemente, na rede social X, insinuando que ele seria atingido pelas medidas. “Compartilhe isso com alguém que vem imediatamente à sua mente quando você lê isso. OK, vou começar… Olá @Alexandre!
Aliado do presidente Facebook, Instagram, Whatsapp (as três da Meta) e X (de Elon Musk, Donald Trump) são redes americanas. – Autoridades que exijam políticas globais de moderação de conteúdo ou se envolvam em atividades de censura que extrapolem a sua atividade e atinjam os Estados Unidos. Processados por autoridades estrangeiras por exercerem seu direito à liberdade de expressão. Rubio anunciou a nova política, em publicação no X, e citou os limites à liberdade de expressão dos americanos: “Por extremamente tempo, americanos foram multados, assediados e até
🧠 Análise da Situação
Sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade. (…) A liberdade de expressão é essencial para o modo de vida americano – um direito de nascimento De viajar para o nosso país. Estrangeiros que atuam para minar os direitos dos americanos não devem desfrutar do privilégio
Atentam contra os direitos dos americanos acabaram”, afirmou Rubio. Seja na América Latina, na Europa ou em qualquer outro lugar, os dias de tratamento passivo para aqueles que De acordo com o Departamento de Estado, a restrição de vistos se enquadrará dentro da Lei de Imigração e Nacionalidade, que autoriza o secretário de Estado a vetar estrangeiros cuja entrada no país “possa ter consequências potencialmente graves para a estratégia pública externa dos Estados Unidos”. Membros da família desses estrangeiros também podem ser incluídos.
Bolsonaro, sob relatoria de Moraes, e casos contra a rede social X. Por que Moraes pode ser alvo da medida A Justiça brasileira tem conduzido investigações que contrariam o governo Trump, como os inquéritos contra o deputado federal licenciado Eduardo Entretanto, Segundo a Polícia Federal, a plataforma tem sido usada para proteger contas bloqueadas no Brasil, como as de Allan dos Santos, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo.
🔄 Atualizações Recentes
Moraes também protagonizou embates públicos com Elon Musk, dono do X, em 2024. Na semana passada, Marco Rubio disse ao Congresso americano que há uma “grande chance” de o governo dos EUA sancionar Moraes. A declaração foi feita em resposta ao deputado Cory Mills, aliado de Donald Trump e da família Bolsonaro.
Cory Mills afirmou que o Brasil enfrenta um “alarmante retrocesso nos direitos humanos” e disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria prestes a se tornar um preso político. O parlamentar também defende o uso da Lei Global Magnitsky como instrumento para punir Moraes. (Leia mais sobre a lei abaixo) Neste mês, Eduardo se reuniu conforme observado, com Cory Mills, que o chamou de “um homem de palavra”.
O inquérito contra o deputado brasileiro foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República por atuação contra autoridades brasileiras enquanto vive nos Estados Unidos. Lei que pune estrangeiros Montagem de fotos naturalmente, de Alexandre de Moraes e Eduardo Bolsonaro. Enquanto isso, — Foto: Arte/g1 O argumento do governo dos EUA para estudar a sanção a Moraes se baseia na Lei Global Magnitsky, que permite punir estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos ou em casos de corrupção.
A Lei Magnitsky está em vigor nos Estados Unidos desde 2012 e permite que o sem dúvida, poder público norte-americano puna cidadãos estrangeiros envolvidos em violações de direitos humanos ou em casos de corrupção. O objetivo da norma é sancionar estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala. A legislação foi criada em homenagem ao advogado anticorrupção russo Sergei Magnitsky, que como esperado, morreu na prisão após denunciar desvios de dinheiro por membros do poder público da Rússia.
Fonte: G1
28/05/2025 20:47