O que realmente chama atenção nesta história é um experiente velejador brasileiro aceita entrar para uma quadrilha por um milhão de reais. Cocaína para a África e a Europa. A Polícia Federal prendeu nesta semana 26 pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que levava Segundo as investigações, os criminosos cruzavam o Oceano Atlântico em pequenas embarcações carregadas com toneladas da droga.
Da Antártica ao tráfico Flávio Fontes, que já trabalhou com o navegador Amyr Klink entre 2003 e 2012, evidentemente, virou alvo das autoridades após ser pego pela Marinha americana com três toneladas de cocaína no litoral Africano. Em 2005, ele apareceu no documentário “O Continente Gelado”, como integrante da tripulação do veleiro Paratii 2, durante uma viagem à Geórgia do Sul, um território britânico próximo à Antártica.
Em 2021, Flávio aceitou a proposta de usar o conhecimento técnico que tinha para transportar drogas para o exterior em troca de R$ 1 milhão. Velejador brasileiro, Flávio Fontes — Foto: Reprodução/TV Globo Primeira travessia Em junho de 2022, Flávio partiu de Ilhabela a bordo do veleiro "Vela 1", ainda sem carga.
Duas embarcações se Já em alto-mar, em águas internacionais, aproximaram para transferir a droga e um telefone via satélite. Em contrapartida, Durante a viagem, Flávio manteve contato com o contratante, que fornecia as coordenadas da entrega. "Já estamos aqui no local combinado, esperando os amigos para fazerem a coleta", disse Flávio em um vídeo.
Flávio manteve contato com o contratante — Foto: Reprodução/TV Globo A encomenda chegou ao destino 36 dias depois. Após a entrega, a droga foi apreendida pela polícia espanhola nas Ilhas Canárias. Flávio escapou por pouco.
Vez no veleiro Lobo IV, também carregado com três toneladas de droga. Droga foi apreendida pela polícia espanhola nas Ilhas Canárias — Foto: Reprodução/TV Globo Segunda tentativa e prisão Em fevereiro de 2023, Flávio tentou uma segunda viagem, desta A embarcação foi interceptada pela Marinha dos Estados Unidos.
Toda a carga foi apreendida e o veleiro, destruído. From this point of view, Preso, o marinheiro delatou o esquema.
Flávio está preso em um presídio na Flórida, nos EUA, e teve a pena reduzida após colaborar com as investigações. Ele também não tem mais advogado e a família não quis se manifestar. (SP), onde a droga era armazenada e preparada para o transporte marítimo. Veleiro interceptado com drogas foi destruído — Foto: Reprodução/TV Globo Investigações Segundo a Polícia Federal, a principal organização atuante do esquema era baseada na região de Santos
Depósitos em contas de parentes e amigos. Em depoimento, Flávio também diz que Leandro fez o pagamento pela travessia três vezes, com Outro nome apontado como peça-chave do grupo sem dúvida, é Marco Aurélio de Souza, o “Lelinho”.
Segundo a polícia, ele comandava a logística das viagens, evidentemente, mantinha embarcações e controlava empresas de fachada ligadas à operação. A polícia suspeita que Leandro e Lelinho tenham ligação com o integrantes PCC. However, Os foram presos na operação.
A defesa de Marco Aurélio, o Lelinho, nega envolvimento dele com o tráfico e com o PCC. O Fantástico não conseguiu contato com a defesa de Leandro. Marco Aurélio de Souza e Leandro Cordasso — Foto: Reprodução/TV Globo Outro nome apontado na investigação é o do contador Rodrigo Morgado.
Segundo a polícia, ele dava apoio financeiro e também logístico ao grupo criminoso. Em nota, o contato afirmou que está à disposição para demonstrar a origem lítica dos seus recursos.
Fonte original: G1
Publicado em: 04/05/2025 23:11