🔍 O que foi censurado?
A China começou a bloquear conteúdos sobre tarifas nas principais redes sociais do país:

- Buscas por “tarifa” ou “104” (referência à nova alíquota dos EUA) foram bloqueadas no Weibo
- Mensagens sobre o impacto negativo das tarifas no WeChat foram removidas
- As postagens censuradas exibiam o alerta: “conteúdo suspeito de violar leis, regulamentos e políticas relevantes”
📢 E o que foi promovido?
Enquanto críticas aos EUA eram amplamente divulgadas:
- Hashtags dizendo que os EUA enfrentam escassez de ovos viralizaram
- A estatal CCTV ironizou os americanos por imporem tarifas e ao mesmo tempo “pedirem ovos com urgência” à Europa
🌐 Censura digital e o “Grande Firewall”
A China controla rigidamente o conteúdo digital com o Grande Firewall:
- Plataformas como Instagram e X (antigo Twitter) são bloqueadas
- Só circulam redes sociais locais, sob vigilância constante
- Conteúdos considerados “contra os interesses nacionais” são rotineiramente excluídos
💥 Impactos econômicos e reações
- As tarifas dos EUA (104% sobre produtos chineses) acirraram a tensão comercial
- A China respondeu com 84% de tarifa sobre produtos norte-americanos
- Especialistas alertam que o consumidor chinês pagará mais por produtos como iPhones e carros Tesla
- As ações chinesas chegaram a cair 7% no dia 7 de abril, maior queda em cinco anos
- No dia 9, houve leve recuperação após promessas do governo de apoio ao mercado local
🛠️ O que vem pela frente?
Para analistas, o cenário é de conflito prolongado:
“A China não tem outra saída a não ser lutar até o fim”, afirma o advogado Pang Jiulin
E com a censura em alta, a narrativa oficial se fortalece enquanto vozes críticas são silenciadas.