A cantora colombiana Shakira teve uma boa notícia na Justiça em um processo movido contra ela por compositores brasileiros, entre eles a baiana Luana Matos, pela acusação de plágio na música ‘Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol.53’.
De acordo com informações divulgadas pelo portal LeoDias, o Ministério Público Federal pode anular a acusação feita pelos compositores de “Tu Tu Tu”, que tentam recorrer à decisão.
Segundo a publicação, a procuradora federal que cuidou do caso, discordou da versão apresentada pelos compositores Ruan Prado, Luana Matos, Patrick Graue e Calixto Afiune, de que a faixa da colombiana seria um plágio da música ‘Tu Tu Tu’, interpretada por Mariana Fagundes e Léo Santana.
A defesa dos compositores protocolou a acusação com base na violação de direito autoral com intuito de lucro, mas a Justiça entendeu que a música não tinha intenção de ganhar dinheiro em cima do suposto plágio.
Com isso, no entendimento do MPF, a acusação teria prescrito, ou seja, perdido a validade, já que, em casos como esse, a notícia-crime teria que ter sido protocolada em até seis meses após o lançamento. Os compositores entraram com uma contestação no MPF.
Em janeiro deste ano, Luana Matos explicou sobre a acusação. Segundo eles, a faixa de Shakira apresenta refrão, ritmo e temática semelhantes a “Tu Tu Tu”.
“As próprias fãs de May e Karen identificaram o plágio e sinalizaram a elas, que por sua vez, sinalizou para a gente, que somos os compositores. Primeiro a gente notificou a Sony, notificamos a Shakira. Na verdade, a gente tinha entrado em contato com a Sony brasileira antes da contratação do escritório [de advocacia]”, contou.
Os compositores pediam que fossem incluídos como autores da música “Bzrp Music Sessions vol. 53” e o equivalente a 10% dos lucros, desde o lançamento da canção, para cada compositor.
“A gente não pediu nada exorbitante. O plágio é escancarado, tanto que quem descobriu foram pessoas leigas, que são os fãs da May e Karen. São pessoas que não entendem de música, ou seja, se ao ouvido cru é perceptível, não tem nem mais o que se discutir.”