A Secretaria Municipal da Saúde de Feira de Santana sinaliza uma nova diretriz na gestão dos serviços, priorizando a contratação de empresas somente com comprovada experiência e reputação no mercado. Essa mudança se evidencia com a recente saída da empresa IGI (Instituto de Gestão Integrada) do rol de prestadores do município.
A IGI, anteriormente conhecida como IMEGI, carregou consigo um histórico problemático marcado por envolvimento em escândalos de corrupção. Em 2019, a empresa foi protagonista na Operação Kepler da Polícia Federal, que investigou um esquema de superfaturamento, desvio de recursos, fraude a licitações e lavagem de dinheiro.
Anteriormente, em 2016, a IGI também foi alvo da Operação Copérnico, sob as mesmas acusações, quando prestava serviços ao Instituto Médico Cardiológico da Bahia (IMCBA). A decisão da Secretaria de Saúde de Feira de Santana de não manter a IGI entre seus prestadores demonstra um compromisso com a qualidade e a transparência na gestão dos recursos públicos destinados à saúde da população.
Para o lugar da empresa, foi contratado o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), responsável por administrar de unidades de saúde na Bahia, como o Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães (HRDLEM), em Porto Seguro, e a Maternidade Prof. José Maria de Magalhães Netto, em Salvador, e em Goiás, com ampla experiência no mercado.