Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio, trata-se de “cidadãos egípcios desaparecidos” na Líbia, um grupo cujo número exato, bem como a sua “situação e destino”, são desconhecidos, mas que o Governo egípcio tem tentado repatriar em contactos com as autoridades líbias.
“Os nossos esforços já deram resultados tangíveis, incluindo o repatriamento bem-sucedido, a 27 de novembro, de um grupo de 131 cidadãos egípcios que estavam num centro de detenção da Líbia”, refere o comunicado.
O Governo egípcio adianta que esses esforços permitiram que, “desde o início deste ano, fossem repatriados 1.132 cidadãos egípcios de Trípoli e da região oeste, e mais de 1.500 de Benghazi e da região leste”.
📊 Fatos e Dados
O comunicado enfatiza que as conversações tentam também determinar o paradeiro e repatriar um grupo de migrantes egípcios sem documentos, cujo barco partiu da Líbia há duas semanas e se afundou perto da ilha grega de Creta, no Mediterrâneo.
O ministério egípcio não divulgou o número total de egípcios que seguiam a bordo do barco, mas na terça-feira passada tinha anunciado a morte de 14 dos seus cidadãos que viajavam com outros 34 migrantes indocumentados numa embarcação que partiu a 07 de dezembro da costa de “um país vizinho” e naufragou no Mediterrâneo oriental, perto de Creta.
A Líbia é um importante centro de migrantes irregulares no Norte de África, servindo tanto como destino de trabalho como ponto de partida preferencial para aqueles que tentam atravessar o Mediterrâneo central em direção à Europa, particularmente para Itália ou Malta.
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Fonte: noticiasaominuto
22/12/2025 11:35











