Hamas aceita libertar reféns, mas quer discutir outros termos de acordo de Trump Grupo elogiou Trump por plano de paz na Faixa de Gaza O Hamas anunciou oficialmente nesta sexta-feira (3) sua disposição para libertar todos os reféns israelenses, vivos e mortos, em resposta ao plano de paz na Faixa de Gaza, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A decisão foi publicada em carta divulgada no canal de notícias do grupo, citada pela mídia árabe, sobre o plano detalhado de 20 pontos apresentado pelo republicano.
No documento, o Hamas expressou seu desejo de iniciar negociações “imediatamente” sobre os detalhes da proposta norte-americana, mas solicitou esclarecimentos sobre certos parágrafos, que necessitam de uma discussão mais aprofundada.
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Na resposta entregue aos mediadores, o movimento também elogiou os esforços de Trump e manifestou sua concordância em transferir o controle da Faixa de Gaza a um órgão independente formado por tecnocratas palestinos, “com base no consenso nacional palestino e no apoio árabe e islâmico”.
“O Hamas aprecia os esforços árabes, islâmicos e internacionais, bem como os esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, visando pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, promovendo uma troca de prisioneiros, permitindo a entrada imediata de ajuda humanitária, rejeitando a ocupação da Faixa de Gaza e a expulsão do nosso povo palestino dela”, diz o texto, após análise minuciosa.
Neste contexto, a fim de alcançar a cessação das hostilidades e uma retirada completa da Faixa de Gaza, o Hamas anunciou sua "disposição de libertar todos os reféns israelenses ?
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vivos e mortos ?
de acordo com o mecanismo de troca previsto na proposta do presidente Trump, desde que existam condições locais para tal".
“Quanto às demais questões apresentadas na proposta do presidente Trump que dizem respeito ao futuro da Faixa de Gaza e aos direitos legítimos do povo palestino, isso está vinculado a uma posição nacional unificada e fundamentada nas leis e resoluções internacionais pertinentes, a ser discutida em um quadro nacional palestino amplo, do qual o Hamas fará parte e contribuirá com plena responsabilidade”, concluiu o texto.
📌 Pontos Principais
O anúncio é feito horas depois de Trump dar um ultimato ao Hamas, afirmando que o grupo teria até domingo (5) para aceitar a proposta, sob pena de enfrentar um "inferno total".
O grupo ainda mantém em cativeiro mais de 40 reféns que foram sequestrados no dia 7 de outubro de 2023, durante o atentado terrorista contra Israel.
Parte das vítimas está morta.
A proposta de paz americana menciona a criação de uma zona "desradicalizada", livre de grupos armados e que não representará mais uma ameaça aos seus vizinhos.
O texto ainda cita que Tel Aviv não ocupará ou anexará o enclave e estabelece a libertação dos reféns israelenses e de milhares de palestinos presos.
Além disso, prevê uma força-tarefa para estabilizar o território.
O plano de paz de Trump já recebeu aval do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que, no entanto, repetiu que "não aceitará a criação de um Estado da Palestina".
A guerra de Israel em Gaza matou pelo menos 66 mil palestinos, ferindo outros 169 mil desde outubro de 2023.
Acredita-se que milhares de outras pessoas estejam soterradas sob os escombros.
Um total de 1.139 pessoas foram mortas em Israel durante os ataques de 7 de outubro de 2023, e cerca de 200 foram feitas reféns.
Fonte: terra
03/10/2025 20:37











