
Uma nova taxa de US$ 100 mil para o visto H-1B, essencial para talentos estrangeiros, está causando um terremoto no setor de tecnologia dos EUA. A medida, criada para proteger empregos locais, é vista por executivos como um grande obstáculo, especialmente para startups, podendo afastar as mentes mais brilhantes do país.
💸 O Impacto Financeiro Imediato
Para startups, a nova taxa é uma barreira quase intransponível, enquanto gigantes da tecnologia absorvem o custo. Isso já força uma pausa em contratações e um reajuste em orçamentos, ameaçando a competitividade de empresas menores.
“São as startups menores que sofrem mais.” Justificativa: A frase de Deedy Das, da Menlo Ventures, destaca o principal temor: a medida prejudica mais as pequenas empresas, sufocando a inovação na base.
Principais consequências da medida:
- Aumento expressivo nos custos de contratação.
- Perda de competitividade para startups.
- Incentivo à terceirização de vagas para outros países.
- Insegurança sobre o futuro do recrutamento de talentos.
🧠 O Risco da Fuga de Cérebros
Além do dinheiro, o que está em jogo é o talento. Os EUA arriscam perder sua posição como polo de inovação ao hostilizar profissionais que historicamente fundam empresas de sucesso no país. Lembre-se que mais da metade das startups bilionárias americanas teve um fundador imigrante.
“Imigrantes altamente qualificados não tiram de nós, eles constroem conosco.” Justificativa: A fala de Esther Crawford, ex-Twitter, reforça que talentos imigrantes somam e são essenciais para o ecossistema de inovação dos EUA.
⚖️ Terceirização e Batalhas Judiciais
A reação das empresas é buscar alternativas. Muitas já consideram transferir vagas para outros países para contornar a nova burocracia, enquanto outras apostam em ações na justiça para derrubar a medida, que consideram desproporcional.
“Algumas empresas talvez tenham que terceirizar parte de sua força de trabalho […] para contornar esse problema do H-1B.” Justificativa: A declaração de Sam Liang, da Otter.ai, aponta a ironia da medida: em vez de proteger empregos, ela pode acabar exportando vagas.