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Acordo UE-Mercosul é visto como estratégico para o Brasil diante de entraves comerciais com EUA

6 de setembro de 2025
in BAHIA, Brasil, ECONOMIA
Home BAHIA
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Acordo UE-Mercosul é visto como estratégico para o Brasil diante de entraves comerciais com EUA A Comissão Europeia validou o acordo com o bloco sul-americano, o que não significa ausência de obstáculos, como avaliam especialistas Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7 Após 25 anos de negociações, a União Europeia validou o acordo comercial com países integrantes do Mercosul, incluindo o Brasil.

O avanço da proposta, que ainda depende da aprovação dos países-membros para implementação, ocorre em momento estratégico diante da incerteza comercial gerada pelos Estados Unidos ao impor tarifas para diversos países, ponto ressaltado pelo bloco durante o anúncio da validação.

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O Brasil enfrenta dificuldades com as tarifas de 50% impostas pelo governo de Donald Trump, contexto que acentua a importância da possível finalização do documento.

Apesar do progresso, especialistas entendem que o caminho para finalização do acordo não é livre de obstáculos, principalmente devido às críticas feitas pelo setor agrícola francês.

No comunicado divulgado, a Comissão Europeia reforça a importância do acordo para diversificação comercial, crescimento econômico e promoção de interesses.

Veja mais “Num momento de crescente instabilidade geopolítica, estes acordos aproximam-nos de parceiros estrategicamente importantes, proporcionando uma plataforma partilhada para reforçar a confiança mútua e enfrentar desafios globais comuns”, ressalta.

🔄 Atualizações Recentes

Para o especialista em relações internacionais Guilherme Frizzera, a aprovação do texto não é vista como garantida, mas há uma expectativa de que o conteúdo avance rumo à assinatura em dezembro, em Brasília, durante a cúpula do Mercosul.

A ação, segundo Frizzera, “teria forte valor simbólico após duas décadas de negociações e abriria caminho para a criação de uma das maiores áreas de livre-comércio do mundo”.

O entrave vem, principalmente, de setores agrícolas europeus e condicionantes ambientais, explica o especialista em comércio exterior Jackson Campos.

“O processo de ratificação envolve instâncias na União Europeia e nos países-membros, o que pode alongar prazos e exigir salvaguardas em produtos sensíveis.

Também haverá necessidade de coordenação interna no Mercosul para cumprir compromissos de implementação”, diz.

Na França, por exemplo, setores agrícolas têm classificado o acordo como “inaceitável” por temer uma concorrência desleal com produtos sul-americanos.

Os franceses criticam a diferença de padrões ambientais e sanitários, alegando que a importação de mercadorias que não possuem as mesmas regras impostas aos produtos europeus geraria uma competição desigual.

“O debate dentro do bloco europeu contrapõe os benefícios estratégicos de diversificação comercial e fortalecimento de laços internacionais às pressões internas de setores considerados sensíveis.

Apesar da inclusão de cláusulas adicionais para responder a essas preocupações, ainda não há consenso pleno.

Por isso, a aprovação não pode ser vista como garantida”, comenta.

Ganhos ao Brasil Uma pesquisa divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em dezembro de 2023 indicou que o acordo poderia gerar ao Brasil um crescimento de 0,46% no PIB entre 2024 e 2040 — o equivalente a US$ 9,3 bilhões a preços constantes de 2023.

Entre os países participantes, o Brasil poderia ter ganhos maiores que os da União Europeia e demais nações do Mercosul.

“O acordo aumentaria os investimentos no Brasil em 1,49%, na comparação com o cenário sem a parceria.

Nesse sentido, a exemplo do PIB, o Brasil também teria vantagens substancialmente maiores do que a União Europeia (0,12%) e os demais países do Mercosul (0,41%)”, apontou o instituto.

Segundo o governo brasileiro, o acordo possui valor estratégico em diversos sentidos, em essencial no que diz respeito à diversificação das parcerias comerciais do país e ao fomento da modernização do parque industrial brasileiro.

“Funciona como um hedge institucional em meio à tensão com os EUA.

Amplia acesso a um mercado de alto poder aquisitivo, dá previsibilidade regulatória (regras de origem, sanitárias e de solução de controvérsias) e sinaliza estabilidade a investidores.

Reduz a dependência de um único destino e melhora o poder de negociação de exportadores ao longo do tempo”, completa Campos.

Brasil x EUA Apesar do saldo positivo registrado na balança comercial brasileira em agosto, primeiro mês do tarifaço imposto pelos norte-americanos, o Brasil teve uma queda de 18,5% nas exportações aos EUA.

Com a perda desse mercado, o Brasil tenta diversificar o mercado com novos parceiros e redirecionar os produtos taxados para outros países.

Frizzera entende que o tratado pode impulsionar a modernização da economia nacional, facilitando a entrada de produtos e tecnologias europeias de maior valor agregado, estimulando inovação, competitividade industrial e atração de investimentos diretos, com impactos positivos sobre empregos e crescimento econômico de longo prazo.

“A proximidade com a União Europeia permite ao Brasil diversificar mercados, aprofundar o comércio com a Europa e fortalecer sua autonomia na política externa, abrindo acesso a mais de 700 milhões de consumidores e criando alternativas concretas frente as taxações impostas pelos norte-americanos”, pontua.

Segundo Campos, o acordo pode minimizar os impactos das tarifas dos EUA parcialmente e de forma gradual.

O especialista explica que a implementação ocorre em fases e diversos itens agrícolas sensíveis terão cotas ou transições, limitando alívio imediato.

“Ainda assim, o acordo melhora previsibilidade, abre canais para manufaturados e parte do agro, dilui risco de concentração e sustenta margens no médio prazo.

Não substitui o mercado americano de um mês para o outro, mas cria uma via estável para absorver volumes, desde que o Brasil aproveite os cronogramas tarifários, cumpra requisitos de sustentabilidade e organize a logística para capturar as janelas de demanda europeias”, explica.

Perguntas e respostas
Qual é a situação atual do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul?

A União Europeia validou o acordo comercial com países do Mercosul, incluindo o Brasil, após 25 anos de negociações.

📊 Informação Complementar

Essa validação ocorre em um contexto de incerteza comercial devido às tarifas impostas pelos Estados Unidos.

Quais são os principais obstáculos para a aprovação do acordo?

Especialistas apontam que a aprovação do acordo não é garantida, especialmente devido às críticas do setor agrícola francês.

Além disso, a ratificação do acordo envolve instâncias na União Europeia e nos países-membros, o que pode prolongar o processo.

Qual é a expectativa em relação à assinatura do acordo?

Há uma expectativa de que o acordo avance para assinatura em dezembro, durante a cúpula do Mercosul em Brasília.

Essa assinatura seria simbólica após duas décadas de negociações e poderia criar uma das maiores áreas de livre-comércio do mundo.

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Fonte: r7

06/09/2025 08:29

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