A Renault tem vários modelos elétricos na sua gama, sendo um dos construtores tradicionais que mais aposta neste tipo de motorizações.
E já nos anos 1990 trabalhava nesta área, como se vê pelo Renault Elektro-Clio.
Lançada em 1995, esta variante do popular utilitário foi comercializada até 2000, marcando uma diferença pela rutura quando ainda pouco se falava da mobilidade elétrica.
💥 Impacto e Consequências
Foi produto de uma parceria entre a Renault e a Siemens, sendo produzidas 253 unidades.
O carro dispunha de 19 baterias de níquel-cádmio e, como é natural, estava muito longe de ter as capacidades de um elétrico moderno.
Ainda assim, tinha uma autonomia a rondar 100 km a velocidades de 50 km/h e de 50 km em circuito urbano e podia ser carregado em cerca de oito horas numa tomada convencional.
📊 Fatos e Dados
Havia travagem regenerativa, num carro em que o conjunto de baterias sacrificou cerca de 35 por cento do espaço de armazenamento da bagageira.
A aceleração era lenta: demorava 23,2 segundos a chegar dos 0 aos 400 metros.
Há 30 anos, o modelo de negócio do Elektro-Clio era similar ao do Zoe atual: podia ser adquirido com bateria ou em regime de aluguer da mesma.
🧠 Análise da Situação
Este Renault elétrico pioneiro tinha um desenho praticamente igual à do Clio convencional da altura (que ainda estava na sua primeira geração).
A grande diferença era a porta de acesso à tomada no painel dianteiro direito.
Por dentro, a manete de velocidades dava lugar a um seletor com as posições 'Drive', 'Park' e 'Rear' (marcha-atrás).
Leia Também: Novo Renault Clio chega já a 8 de setembro no salão de Munique
Fonte: noticiasaominuto
30/08/2025 08:13