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‘Ambiente de seleção precisa ser construído por pessoas de caráter’, diz Ancelotti ao Estadão; veja entrevista

25 de agosto de 2025
in Brasil, ENTRETENIMENTO, Esportes
Home Brasil
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Ancelotti fala sobre Neymar, culinária e cinema em exclusiva ao Estadão
Técnico da seleção brasileira recebeu o Estadão direto do museu da CBF, no Rio de Janeiro.

Crédito: TV Estadão
Carlo Ancelotti está em fase de observação.

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Com a classificação antecipada da seleção brasileira para a Copa do Mundo, o treinador tem a oportunidade de conhecer novos jogadores e ampliar suas opções para a lista final, que será anunciada em maio do ano que vem.

Em entrevista exclusiva ao Estadão, Ancelotti afirmou que sua análise vai além das habilidades em campo e falou sobre o perfil que espera dos atletas.

Leia também “Acredito que o ambiente dentro da seleção precisa ser bonito, e isso é construído por pessoas com caráter e personalidade”, disse Carletto durante o bate-papo realizado no Museu da CBF, na sede da entidade, no Rio, nesta segunda-feira, 25.

A entrevista ocorreu logo após a convocação dos jogadores para os jogos contra Chile e Bolívia, que serão em setembro, pelas últimas rodadas das Eliminatórias.

Sem Neymar na lista devido a uma lesão, Ancelotti explicou que a ausência do craque se deu por motivos físicos.

De bom-humor, treinando o português que está aprendendo em aulas desde que foi contratado, em maio, ele contou como está sendo viver no Rio e a frustração por ainda não ter conhecido Ipanema e Copacabana.

O senhor acompanhou vários jogos no Brasil nas últimas semanas.

Por muitos anos ouvimos que o futebol brasileiro está atrasado com relação ao futebol europeu.

Como o senhor avalia o estágio do futebol brasileiro e como avalia essa diferença de culturas ao visitar tantas cidades diferentes?

Bem, antes de tudo, eu quero viajar pelo Brasil para conhecer a cultura desse país, para conhecer esse país.

Nunca estive no Brasil antes de assinar o contrato e gosto muito da sua cultura, da sua comida, das suas paisagens, da sua gente, do futebol.

Viajamos para conhecer os clubes, para conhecer os treinadores que trabalham aqui, para conhecer novos jogadores que estão jogando.

A verdade é que há jogadores brasileiros de muita qualidade jogando na Europa, o que é bastante normal.

Sobre o futebol brasileiro, acredito que é um futebol de qualidade, competitivo.

Por quê?

Porque nesse último Mundial de Clubes as equipes brasileiras se mostraram muito competitivas contra os europeus.

Mas o senhor vê quais diferenças entre o futebol jogado aqui e o praticado na Europa?

É um futebol um pouco diferente, com menos intensidade aqui no Brasil.

Mas é preciso levar em conta que o clima é diferente, e isso também influencia nos gramados.

Obviamente, por causa do clima, não se tem um gramado perfeito, o que é bastante normal.

Mas, dentro dos estádios, o ambiente é fantástico: equipes bem organizadas e treinadores com quem conversei muito competentes.

O senhor não convocou o Neymar para os próximos jogos das Eliminatórias.

O Neymar tem uma questão de lesão, e o senhor falou também que o conhece bem…

Você o conhece também?

Eu também conheço o Neymar (risos).

Se o Neymar estivesse bem fisicamente, o senhor acha que é necessário ver o Neymar neste ambiente de seleção, o senhor falou muito sobre a importância do ambiente de seleção.

Não, não é necessário, porque todo mundo conhece o Neymar.

Acredito que ele é um jogador muito querido pelos companheiros e por todos.

Neymar é um jogador fantástico, e penso que, para ele, trata-se apenas de um problema de condição física.

Ele está em progresso, está trabalhando, estamos acompanhando de perto e, nessa evolução, infelizmente, teve esse pequeno contratempo.

Mas acredito que ele pode resolver isso muito em breve e recuperar sua melhor condição física.

Nós no Brasil imaginávamos que o Neymar um dia poderia ser o melhor jogador do mundo, ganhar a Bola de Ouro, ganhar o prêmio da Fifa.

Como o senhor avalia a carreira do Neymar, acha que poderia ter sido um jogador maior do que ele é?

O problema que ele teve foram lesões bastante sérias.

Eu encontrei o Neymar como adversário, quando ele estava no Barcelona, e naquele momento ele era um dos principais jogadores do futebol mundial.

Acredito que agora ele tem a motivação para voltar a ser um dos melhores do mundo.

Essa é a sua primeira experiência como técnico de seleção, o que é bem diferente do trabalho em clubes, são poucos jogos e treinos.

Como o senhor está se preparando e se sentindo com tão pouco tempo para montar a equipe?

É mais um trabalho de observação dos jogadores e de atenção aos detalhes.

Quando os atletas chegam à seleção, não há muito tempo para treinar.

É preciso lembrar que você está treinando os melhores jogadores, então não se pode desperdiçar nenhum treino, pois são poucos.

O treino deve prepará-los bem para que seja possível explicar suas ideias aos jogadores.

O senhor valoriza as relações humanas no vestiário e convocou Lucas Paquetá, que ficou fora de algumas convocações por questões extracampo relacionadas a apostas esportivas, mas agora foi absolvido na Inglaterra.

Como vê a reintegração dele nesse aspecto pessoal?

Quero conhecer o Paquetá.

Eu o conheço muito bem pelas suas características técnicas, para mim é um grande jogador, mas não o conheço como pessoa, como caráter.

Quero aproveitar esses jogos para conhecer melhor os jogadores que menos conheço.

Reforço: não é pelo perfil técnico que já conheço, mas pelo perfil humano e caráter.

Acredito que o ambiente dentro da seleção precisa ser bonito, e esse bom ambiente é construído por pessoas que têm caráter e personalidade.

E como está a vida no Brasil?

O senhor já está morando em apartamento, não mais em hotel, como está a relação com os vizinhos?

O senhor tem passeado na praia?

Eu gosto da praia.

Às vezes, vou caminhar.

Gostaria de ir a Copacabana e Ipanema, mas ainda não fui porque há o problema com pedidos de muitas fotos; não conseguiria caminhar tranquilamente.

Gosto de caminhar na praia.

Aqui na Barra consigo caminhar, interagir e conviver com as pessoas.

Acho que o público aqui é muito respeitoso.

Nos restaurantes, consigo comer com tranquilidade com minha família.

Pedem fotos, mas isso é bastante normal.

Sinto muito carinho das pessoas comigo.

O senhor já experimentou comidas típicas do Brasil que tenha gostado?

Sim.

Uma comida que também é típica da minha região é a polenta, especialmente a polenta frita.

Gosto muito de polenta frita, e também da carne, do churrasco e do peixe.

Toda a comida aqui me parece muito boa.

E feijoada?

Experimentei a feijoada e gostei bastante.

O senhor deu uma entrevista há alguns anos para um jornal alemão, dizendo que gosta muito de cinema e que usa cenas de filmes no seu método de trabalho.

Como funciona isso?

Mais ou menos.

Mostrei um filme aos jogadores antes de uma final.

Era um filme com Al Pacino, sobre treinadores falando de detalhes, de centímetros (Um Domingo Qualquer).

Foi o que aconteceu na época.

Mas sabemos que o senhor gosta de cinema e já participou de um filme.

Sim, como ator.

Fiz um filme italiano quando jogava, e o último foi em Star Trek: Sem Fronteiras (2016), onde eu era um doutor na nave Enterprise.

Não é uma piada (risos).

O senhor tinha alguma fala?

Não, não falava.

Só aparecia em cena.

O senhor está tendo aulas português e vimos que o senhor está aprendendo também palavras relacionadas ao futebol, como “frango”.

📊 Informação Complementar

“Frango”?

É quando o goleiro comete um erro (risos).

Tenho tido aulas, gosto muito de aprender.

O senhor já conquistou quase todos os títulos possíveis em clubes.

O que planeja para o futuro, pós-seleção brasileira, pós-Copa do Mundo, já pensa o que fará na aposentadoria?

Viajar, obviamente.

Futebol é uma paixão, não é um trabalho.

Nesse momento, quero cuidar dos netos: cinco no total, três de Katia e dois de Davide (técnico do Botafogo).

Qual o melhor técnico do mundo para o senhor?

E quais técnicos antigos o inspiraram?

Muitos treinadores contribuíram para o futebol.

Para mim, Alex Ferguson foi uma lenda, ficou 24 anos no Manchester United.

Gostei muito do período de Klopp no Liverpool, um time que jogava com muita intensidade.

E havia uma rivalidade com Klopp.

Havia uma boa rivalidade com o Real Madrid, sim.

Nós enfrentamos muitas vezes quando ele estava no Borussia Dortmund e depois no Liverpool, jogamos finais por três anos consecutivos.

Guardiola, obviamente.

Gosto também de Mourinho.

E quando o senhor jogava, qual o treinador que o inspirou?

Para mim Arrigo Sacchi, foi uma referência, um professor.

Aprendi muito com ele, sua maneira de trabalhar, de preparar treinos e jogos.

Foi muito importante para mim.


Fonte: estadao

25/08/2025 22:24

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