Os acontecimentos em torno da construção e entrega da Nova Rodoviária de Salvador evoluíram nesta quarta-feira (15), com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) formalizando um contrato com uma empresa de engenharia para fiscalizar a concessão do espaço na capital baiana.
A decisão foi registrada no Diário Oficial do Estado (DOE) do mesmo dia. De acordo com o documento, a empresa MHR ENGENHARIA LTDA irá auxiliar “nas atividades de competência legal da Agerba relacionadas à fiscalização do Contrato de Serviço Público que abrange a construção e implementação do Novo Terminal Rodoviário de Salvador – NTRS”.
Segundo a publicação, o contrato terá validade de um ano a partir da data da Autorização de Prestação de Serviços (APS). Essa iniciativa vem após a manutenção de uma comissão pela Agerba para gerir e monitorar a execução do projeto.
Além disso, um novo membro da equipe da Agerba foi incorporado à Comissão de Gestão estabelecida para supervisionar o contrato de concessão para a SPE – NTRS Novo Terminal Rodoviário de Salvador. O contrato abrange o direito de exploração e operação do novo terminal, assim como sua construção e implementação. A composição inicial do grupo foi anunciada em fevereiro deste ano, visando analisar o acordo.
A concessão foi firmada por um período de 30 anos, com possibilidade de extensão por até 5 anos, e inclui diversas atividades para o terminal, como operações de embarque e desembarque de passageiros, gestão, entre outras. O valor total estimado do contrato é de R$ 749.131.436,62. A publicação do contrato foi realizada em dezembro de 2019, durante a gestão do então governador Rui Costa (PT).
A Nova Rodoviária, com seus 200 mil metros quadrados, visa servir como um terminal de ônibus de grande porte, atendendo todos os passageiros dos ônibus metropolitanos, locais e intermunicipais. Com essa mudança, os coletivos não adentrarão mais Salvador, o que contribuirá para reduzir o congestionamento na região do bairro do Iguatemi, centro empresarial da cidade. Comparativamente à rodoviária atual, a área do terminal triplicará, passando de 22 mil metros quadrados para 70 mil metros quadrados.