Dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira é preso em operação contra esquema de corrupção Operação deflagrada na manhã desta terça-feira, 12, também mira um fiscal de tributos estadual e outro empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, foi preso na Operação Ícaro, que investiga esquema de corrupção envolvendo fiscais tributários e empresários, com suspeitas de propinas superiores a R$ 1 bilhão.
O dono da rede Ultrafarma, Sidney OIiveira, foi preso nesta terça-feira, 12, em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários do Departamento de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda.
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No total, as equipes cumprem três mandados de prisão temporária.
Os alvos são um fiscal de tributos estadual, apontado como o principal operador do esquema, e dois empresários — entre eles, Sidney –, sócios de empresas beneficiadas com decisões fiscais irregulares.
Segundo o Estadão, um executivo da Fast Shop, rede de comércio de eltrodomésticos e eletrônicos, também foi preso.
🔄 Atualizações Recentes
O Terra entrou em contato com a Ultrafarma, a Fast Shop e a Secretaria da Fazenda a respeito da operação, mas ainda não teve retorno.
Além das prisões, foram determinados mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos alvos e nas sedes das empresas investigadas.
A ação de hoje, batizada de Operação Ícaro, conta com o apoio da Polícia Militar.
🌍 O Cenário Atual de terra
O que diz a investigação?
Segundo o MP-SP, a investigação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec), que identificou um grupo criminoso responsável por favorecer empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas.
A apuração apontou que o fiscal manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas.
Em troca, ele recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe.
A investigação aponta que o fiscal já recebeu mais de R$ 1 bilhão em propina.
"A operação é fruto de meses de trabalho investigativo, com análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça", informou o MP.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Fonte: terra
12/08/2025 10:24