O governo sofreu um choque de realidade e precisou “descer do salto” por dois motivos.
Um deles é o “tudo ou nada” da oposição no Congresso após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que ameaça travar a agenda do Executivo.
A expectativa de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como mostrou a Coluna do Estadão, era de relação zerada com o Legislativo.
🧠 Especialistas Analisam estadao
O diálogo com a cúpula da Câmara e do Senado até melhorou, mas o clima hostil gera imprevisibilidade.
O segundo fator foi a pesquisa DataFolha divulgada no domingo, 3, que mostrou estabilidade na popularidade do petista.
Uma ala do Planalto chegou a “comemorar” o resultado por avaliar que parte do entorno de Lula estava otimista demais com o ganho político do tarifaço de Donald Trump e poderia “baixar a guarda”.
🔄 Atualizações Recentes
Lula corre contra o tempo para melhorar a aprovação popular com foco nas eleições de 2026.
Para isso, dizem integrantes do Planalto, não pode contar somente com a briga ideológica.
É preciso aprovar no Congresso o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) e fazer mais entregas concretas à população.
📌 Pontos Principais
Caciques da centro-direita veem a recuperação da popularidade como um “voo de galinha”.
Esse campo político também aposta em desidratar a pauta de Lula na Câmara e no Senado o máximo possível, mesmo sabendo que no caso do IR nenhum parlamentar vai arcar com o ônus político de ser contra.
Essa mudança de cenário levou Lula a condicionar de novo sua candidatura à reeleição a estar com “100% de saúde” ano que vem.
A fala, em evento do PT, foi vista como um “álibi” para o petista não correr o risco de um vexame em 2026.
Fonte: estadao
06/08/2025 14:44