Moraes critica ataques às famílias de ministros: “Ousadia criminosa” Com a esposa, a advogada Viviane Barci, presente no plenário, Moraes informou pela primeira vez sobre ataques contra familiares de ministros atualizado Compartilhar notícia O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta sexta-feira (1º/8), que os familiares de ministros sofreram ameaças e ataques, os quais ele classificou como atitudes de “milicianos do submundo do crime”.
O STF retomou os trabalhos nesta sexta, após o recesso judiciário, e o ministros comentaram sobre as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos.
Durante a sessão, Moraes revelou que os familiares têm sofrido ataques e ameaças, com postagens nas redes sociais.
📌 Pontos Principais
Com a esposa, a advogada Viviane Barci, presente no plenário, Moraes informou, pela primeira vez, que os familiares dos ministros estão sendo alvo de ataques por parte de “brasileiros traidores da pátria que continuam a auxiliar a prática de atos hostis ao Brasil”.
Moraes alvo de sanções
– Em 30 de julho, o governo dos EUA sancionou Moraes com base na Lei Magnitsky.
– O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, associou as sanções diretamente a uma suposta “caça às buxas” a Jair Bolsonaro (PL).
💥 Impacto e Consequências
– No dia 21 de maio, Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, disse que existia “grande possibilidade” de Moraes ser alvo da lei.
– Na prática, as sanções da Lei Magnitsky afetam os alvos principalmente por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas.
– Moraes tem sido acusado de promover censura por meio de ordens judiciais.
🧠 Especialistas Analisam metropoles
É alvo de ação judicial apresentada pela plataforma Rumble e a Trump Media desde fevereiro.
O ministro do STF também atacou as articulações feitas por brasileiros fora do país.
“Fartas provas demonstrando auxílio na negociação espúria, vil, traiçoeira, com autoridades estrangeiras, para que se pratique atos hostis à economia do Brasil”, reagiu Moraes.
Ainda segundo Moraes, os ataques contra os familiares são “claros atos expressos de traição ao Brasil” e que são “ameaças covardes”.
“A ousadia criminosa parece não ter limites com diversas postagens em redes sociais”, criticou Moraes.
Apesar de não citar nomes, Moraes fez referência às postagens do deputado Eduardo Bolsonaro e aliados em apoio às sanções impostas via Lei Magnitsky pelos EUA aos ministros.
A sessão começou por volta das 10h20.
O presidente da Corte, Roberto Barroso, começou a falar, citando diversos casos de tortura e morte durante a ditadura militar.
“O nosso papel aqui do Supremo Tribunal Federal é o de impedir a volta ao passado”, afirmou Barroso.
Em seguida, Barroso e o ministro Gilmar Mendes defenderam o colega no plenário do Supremo.
Fonte: metropoles
01/08/2025 14:50