Gilmar Mendes sobre Eduardo Bolsonaro: “Ato de lesa-pátria” Decano defendeu Moraes em pronunciamento na retomada dos trabalhos do STF nesta sexta atualizado Compartilhar notícia O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu o colega Alexandre de Moraes no retorno dos trabalhos da Corte, nesta sexta-feira (1º/8), após o recesso judiciário.
O decano considerou que a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos representa um “verdadeiro ato de lesa-pátria”.
A sessão de retomada começou com uma declaração institucional do STF em defesa do papel da Corte e de seus ministros na proteção da Constituição.
🧠 Análise da Situação
Após o pronunciamento do presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes destacou que os ataques ao tribunal têm sido conduzidos por figuras radicais, com destaque para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Nesse sentido, venho manifestar meu mais veemente repúdio aos recentes atos de hostilidade unilateral, que desprezam os mais básicos deveres de civilidade e respeito mútuo que devem balizar as relações entre quaisquer indivíduos e organizações”, afirmou o ministro.
Gilmar prosseguiu citando que o STF é um tribunal independente e que apura a suposta tentativa de golpe.
📊 Fatos e Dados
“Mas os fatos recentes se revelam ainda mais graves porque decorreram de uma ação orquestrada de sabotagem contra o povo brasileiro, por parte de pessoas avessas à democracia, armadas com os mesmos radicalismos, desinformação e servilismo que vêm caracterizando sua conduta já há alguns anos”, acrescentou.
Gilmar prosseguiu dizendo que os ataques aos ministros — em especial a Alexandre de Moraes — ocorrem porque o magistrado conduz as investigações sobre a tentativa de golpe, que tinha como objetivo manter Jair Bolsonaro no poder.
“Afinal, não é segredo para ninguém que os ataques à nossa soberania foram estimulados por radicais inconformados com a derrota do seu grupo político nas últimas eleições presidenciais – entre eles, um deputado federal que, na linha de frente do entreguismo, fugiu do país para covardemente difundir aleivosias contra o Supremo Tribunal Federal, num verdadeiro ato de lesa pátria”, concluiu o decano.
🌍 Contexto e Relevância
Assista ao vivo:
Trabalhos
A sessão começou por volta das 10h20.
O presidente da Corte, Roberto Barroso, começou a falar, citando diversos casos de tortura e morte durante a ditadura militar.
“O nosso papel aqui do Supremo Tribunal Federal é o de impedir a volta ao passado”, afirmou.
Barroso saiu em defesa de Alexandre de Moraes, alvo de sanções por parte do governo dos Estados Unidos.
“Nem todos compreendem os riscos que o país correu.
Nós somos um dos poucos casos no mundo em que um tribunal conseguiu evitar um grave ataque à democracia.
A democracia tem lugar para todos”, explicou.
Fonte: metropoles
01/08/2025 13:18