Veto de Motta às comissões não fecha o Congresso: veja o que é verdade e o que é fake Parlamentares estão no chamado ‘recesso branco’, pausa informal das atividades legislativas, sem a decretação oficial do recesso Brasília|Do R7 RESUMO DA NOTÍCIA Produzido pela Ri7a – a Inteligência Artificial do R7 Postagens que circulam nas redes sociais alegam que a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, de suspender reuniões de comissões até 1º de agosto, seria uma forma de fechar o Congresso Nacional.
A informação é falsa.
Os parlamentares estão em “recesso branco”, período em que há interrupção informal das atividades da Casa, mesmo sem a decretação oficial do recesso parlamentar.
🔍 Detalhes Importantes
🔎O ato de Hugo Motta veda a realização de reunião de comissões até 1ª de agosto de 2025.
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Em entrevista, Motta reafirmou a importância de respeitar as regras e o caráter democrático do funcionamento da Câmara.
“A Câmara é a casa do povo, e é importante que todo mecanismo legislativo conte com a participação ampla e democrática dos seus pares.
📌 Pontos Principais
Convocar comissões em pleno recesso, previamente acordado e informado, restringe a participação dos demais membros dessas comissões.
Portanto, é razoável que aguardemos o retorno dos trabalhos da Câmara dos Deputados para que os debates e diálogos ocorram de maneira democrática, representando o povo brasileiro e sua diversidade de ideias”, afirmou ao blog do Nolasco, do R7.
A declaração foi uma resposta a parlamentares do PL.
🔄 Atualizações Recentes
O líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), havia acusado Motta de agir fora do regimento ao impedir o funcionamento das comissões.
“Temos uma decisão ilegal, antirregimental, do presidente Hugo Motta.
Ele não está no Brasil.
Nem ele, nem o vice, Altineu Côrtes.
O regimento em exercício é Elmar Nascimento.
A única decisão à qual deveríamos nos submeter é a de Elmar Nascimento”, disse Sóstenes.
Pressão Antes da decisão de Hugo Motta, duas comissões permanentes da Câmara, presididas por parlamentares do PL (Partido Liberal), haviam marcado reuniões com pautas voltadas ao apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
As sessões ocorreriam mesmo durante o recesso informal do Legislativo.
As movimentações fazem parte de uma reação articulada por aliados de Bolsonaro após ele ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal, em 18 de julho.
O ex-presidente teve uma tornozeleira eletrônica instalada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e foi proibido de manter contato com diversas pessoas, incluindo seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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Fonte: r7
28/07/2025 12:29