
Um grupo hacker conhecido como Pardal Predador (Gonjeshke Darande) assumiu a autoria de um ataque devastador contra a corretora iraniana Nobitex, destruindo cerca de US$ 90 milhões (cerca de R$ 500 milhões) em ativos digitais. A ação ocorre em meio à escalada do conflito entre Irã e Israel.
🕵️ Quem é o grupo hacker “Pardal Predador”?
O Gonjeshke Darande, supostamente ligado a Israel, já tem histórico de ataques cibernéticos de alto impacto contra o Irã:
- Em 2021, paralisaram postos de gasolina.
- Em 2022, provocaram um incêndio em uma usina siderúrgica.
- Agora, atacaram a maior corretora cripto do Irã.
Segundo analistas, o grupo não visava lucro, e sim enviar um recado político.
💸 O ataque: dinheiro queimado por vingança política
O ataque começou de madrugada, quando os hackers transferiram criptomoedas da Nobitex para carteiras inativas, com mensagens hostis à Guarda Revolucionária do Irã.
📉 Os fundos não foram usados nem movimentados — foram “queimados” de propósito. Segundo a empresa Elliptic, os próprios hackers programaram as carteiras para que ninguém pudesse acessar os valores.
💬 “O objetivo não era lucrar, e sim destruir”, disse Andrew Fierman, da Chainalysis.
🚨 Conexões perigosas e suspeitas antigas
Autoridades internacionais já monitoravam a Nobitex, que teria relações com grupos como:
- Hamas
- Jihad Islâmica Palestina
- Rebeldes houthis do Iêmen
Inclusive, senadores dos EUA alertaram em 2024 que a plataforma ajudaria o Irã a burlar sanções internacionais.
⚔️ Ataque digital em meio a conflito real
Esse é o segundo ataque do Pardal Predador em dois dias — o primeiro mirou o banco estatal iraniano Bank Sepah. A ofensiva cibernética acontece em paralelo à guerra física entre Irã e Israel, que já deixou mais de 240 mortos em menos de uma semana.
📱 O Irã também acusa o WhatsApp de espionagem para Israel — o que a empresa nega.
🌐 Nova fase da guerra: das bombas aos bits
Com ações cada vez mais ousadas, a guerra entre Irã e Israel agora também é digital — e com consequências bilionárias. Enquanto a Nobitex tenta entender a extensão total do dano, o ataque levanta um alerta global: criptoativos também viraram armas em guerras modernas.