Entre 2018 e 2023, na Bahia, o número de famílias enfrentando insegurança alimentar leve aumentou em 3,6%, como revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25). Esse aumento representa um acréscimo de 47 mil domicílios lidando com essa situação.
Com base nesse dado, 1,346 milhão de lares no estado, correspondendo a cerca de 24,3% do total, enfrentam essa dificuldade. Isso afeta diretamente 4,1 milhões de pessoas na Bahia, o que representa 26,9% da população. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) revelou que 45,3% das residências na Bahia sofrem algum grau de insegurança alimentar.
O número total de lares com qualquer grau de insegurança alimentar na Bahia aumentou em 0,04%, passando de 2,221 milhões em 2018 para 2,222 milhões em 2023, um acréscimo de 1.000 residências. Isso indica que, em 2023, 2,222 milhões de lares na Bahia enfrentavam desde preocupações leves até situações de efetiva escassez alimentar.
Apesar do aumento leve no número absoluto de lares com insegurança alimentar, houve uma queda de 13,9% no total de pessoas vivendo nessas condições, passando de 7,387 milhões em 2018 para 6,360 milhões em 2023, uma redução de 1,027 milhão de pessoas, mas ainda representando 42,2% da população.
Em todo o Brasil, a proporção de lares com insegurança alimentar diminuiu em 2023 em comparação com 2017-2018, caindo de 36,7% para 27,6% em cinco anos. Apesar dessa queda, ainda está acima do resultado de 2013 (22,6%, o menor da série histórica).
Entre 2018 e 2023, o percentual de lares com algum grau de insegurança alimentar diminuiu em quase todos os estados brasileiros, com exceção de Sergipe, onde essa proporção aumentou de 48,5% em 2017-2018 para 49,2% em 2023.